Karla Coelho
Se pudéssemos parar o tempo
Para evitar todas as feridas
Certamente nós sangraríamos menos...
...E também nunca nos sentirímos tão vivos.
Não teríamos chorado
E não riríamos tanto juntos...
Eu não te coheceria tanto
E não te amaria tanto,
Como somente o tempo nos ensina a amar.
Se pudéssemos parar o tempo
Quantas histórias não teríamos para recordar,
Quantas lágrimas teríamos deixado de derramar...
Mas, não fossem essas lágrimas,
Como descobrir o encantamento
Que, depois de cada uma e apesar de todas elas,
Faz-nos continuar aqui, querendo e desejando,
Respirando cada vez mais esse amor?
Se o tempo parasse
Não teríamos temido tanto, fugido tanto,
E não aprenderíamos tanto desse poder
Que só o amor possui
De superar tudo, reinventar nosso mundo, mover nossas vidas...
Morrer e renascer no silêncio do nosso abraço,
Convidando-nos a continuar seguindo, serenamente,
Descobrindo e redescobrindo juntos
O sentido de tudo.
Escrito em 29/08/2010.
domingo, 5 de setembro de 2010
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Para Sempre
Com todo amor...
Karla Coelho
Nos seus olhos encontrei um lugar para repousar
Da caminhada cansativa, da poeira da estrada,
Do tempo e das marcas que ele deixou.
No seu abraço senti outra vez a meninice acordar
E minha alma renovada se aninhou no calor do seu afeto...
Ao ouvir sua voz outra vez
Relembrei o lado doce dos momentos amargos que passei,
Quando a sua ternura era o único alimento da minha debilitada esperança,
Quando o seu colo era o único lugar
Em que eu ainda conseguia acreditar em amor...
Sei que nada sou na sua vida, somente alguém, que em um certo momento cruzou a sua estrada,
Mas em mim os seus vestígios ficaram impressos para sempre...
Aonde eu estiver, tão distante possa eu estar,
A lembrança da sua ternura será o meu amuleto da sorte,
Meu objeto sagrado de fé na vida,
No amor.
Enquanto eu viver, carregarei
No lugar mais lindo e puro das minhas lembranças
A imagem do seu olhar, e o seu sorriso sereno...
E enquanto você viver, se puder,
Guarde em algum lugar do seu coração
A certeza de que alguém a amou com a pureza de uma criança
E com a reverência de um humilde aprendiz,
Sempre, e para sempre...
Escrito em 07 de junho de 2010, para Cléa Assis Costa...a mãe que meu coração escolheu.
Karla Coelho
Nos seus olhos encontrei um lugar para repousar
Da caminhada cansativa, da poeira da estrada,
Do tempo e das marcas que ele deixou.
No seu abraço senti outra vez a meninice acordar
E minha alma renovada se aninhou no calor do seu afeto...
Ao ouvir sua voz outra vez
Relembrei o lado doce dos momentos amargos que passei,
Quando a sua ternura era o único alimento da minha debilitada esperança,
Quando o seu colo era o único lugar
Em que eu ainda conseguia acreditar em amor...
Sei que nada sou na sua vida, somente alguém, que em um certo momento cruzou a sua estrada,
Mas em mim os seus vestígios ficaram impressos para sempre...
Aonde eu estiver, tão distante possa eu estar,
A lembrança da sua ternura será o meu amuleto da sorte,
Meu objeto sagrado de fé na vida,
No amor.
Enquanto eu viver, carregarei
No lugar mais lindo e puro das minhas lembranças
A imagem do seu olhar, e o seu sorriso sereno...
E enquanto você viver, se puder,
Guarde em algum lugar do seu coração
A certeza de que alguém a amou com a pureza de uma criança
E com a reverência de um humilde aprendiz,
Sempre, e para sempre...
Escrito em 07 de junho de 2010, para Cléa Assis Costa...a mãe que meu coração escolheu.
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