Karla Coelho
Bem-te-vi vem trazer
O teu canto, vem fazer
Florescer o jardim...
Vem descansar em mim.
Bem-te-vi, e também vi que gostas
De voar pelo céu, livre sem direção.
Te perdi, e sofri por amar ao léu
Um amor triste e sem solução...
Vi o vento te levar
Pra longe, longe do teu lugar.
Bem-te-vi...
Eu pensei que tinhas esquecido
O caminho de volta para o meu coração,
Mas deixei protegido o teu ninho
Dos males do mundo e da desilusão,
Se quisesses retornar
Um dia para o teu lugar.
Bem-te-vi vem trazer
O teu canto, vem fazer
Florescer o jardim...
Vem descansar em mim.
Bem-te-vi te vejo chegar
Da janela e pousar...
Vem brincar no jardim,
Vem ficar pra sempre em mim.
Música composta em 18/12/2011.
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
domingo, 4 de dezembro de 2011
Mambembe
Solta a minha mão que eu já sei andar sozinho,
O meu caminho é livre, é sol...
À minha frente a estrada,a poesia,
A luz do dia, o nada e o pó.
Sou mambembe apaixonado, sou descuidado,
O meu peito é feito um lar sem muro.
E nele lembranças guardadas,o amor à caminhada
E o futuro.
Faço arte pra viver,
Pra sobreviver, resistir a tudo...
Tenho um coração que sente, um ideal na alma
A palavra como arma e a canção como escudo.
(música composta em 2007)
O meu caminho é livre, é sol...
À minha frente a estrada,a poesia,
A luz do dia, o nada e o pó.
Sou mambembe apaixonado, sou descuidado,
O meu peito é feito um lar sem muro.
E nele lembranças guardadas,o amor à caminhada
E o futuro.
Faço arte pra viver,
Pra sobreviver, resistir a tudo...
Tenho um coração que sente, um ideal na alma
A palavra como arma e a canção como escudo.
(música composta em 2007)
Sem Você
Você me olhou nos olhos mas não leu o meu olhar,
Você esteve em meus sonhos mas não me achou por lá...
Você estava tão distante que o amor não enxergou,
Agora veleja errante por um mar que já secou.
Tanto riu do meu pavor de me ver assim sozinho
Que por brio esqueço o medo e a dor e enfrento o caminho.
Hoje sonho sem sofrer, hoje quero sem pedir,
Sem precisar mais de você e sem ter medo de seguir.
E espero a chuva pra molhar o meu deserto,
Me sentindo tão mais livre sem seu desamor por perto...
Vou me encontrando de novo, mais inteiro e mais feliz,
Me fazendo bem mais forte a cada cicatriz,
A cada passo de estrada que trilhei pelos meus pés,
Por cada flor brotada das sementes da minha fé,
Por tudo aquilo que me dei sem receber,
Por tudo aquilo que eu amei e possa ser
Amor pra sempre...
Amor pra sempre...sem você.
(Letra de música composta em 2007)
Você esteve em meus sonhos mas não me achou por lá...
Você estava tão distante que o amor não enxergou,
Agora veleja errante por um mar que já secou.
Tanto riu do meu pavor de me ver assim sozinho
Que por brio esqueço o medo e a dor e enfrento o caminho.
Hoje sonho sem sofrer, hoje quero sem pedir,
Sem precisar mais de você e sem ter medo de seguir.
E espero a chuva pra molhar o meu deserto,
Me sentindo tão mais livre sem seu desamor por perto...
Vou me encontrando de novo, mais inteiro e mais feliz,
Me fazendo bem mais forte a cada cicatriz,
A cada passo de estrada que trilhei pelos meus pés,
Por cada flor brotada das sementes da minha fé,
Por tudo aquilo que me dei sem receber,
Por tudo aquilo que eu amei e possa ser
Amor pra sempre...
Amor pra sempre...sem você.
(Letra de música composta em 2007)
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Infinitamente Amor
Escrevi esse poema aos 17 anos, grávida de 6 meses do meu filho Jonathan, que acabou de completar 25 anos...
Infinitamente Amor
Foi no abandono de dois seres
Que se querem e se buscam
Que surgiu você,
Semente invisível,
Querendo e lutando,
Teimando pela vida,
Aventurando-se inconsciente
À façanha do existir.
Foi devagarinho, sem pressa,
Que você, pequenina semente,
Tomou forma, ganhou vida,
Frágil como botão de flor
Que ainda não desabrochou,
Esperando o momento certo
De fazer conhecer ao mundo
O seu encanto.
Coisinha infinita,
Infinitamente bela,
Infinitamente amor,
Iluminando sem querer e saber
A penumbra de nossas vidas.
Foi assim que você, pequenino ser,
Foi se apoderando de minha vida
Sem pedir licença,
Foi sendo sem querer
Tudo pra mim,
Trazendo-me a inquietação de uma paz
Sem limites,
Mostrando-me a beleza de uma vida
Que você ainda não conhece...
Você, meu botão de flor
Que eu espero
Vitoriosa
Desabrochar no jardim de minha vida
E, de repente,
Fazer-me feliz.
Infinitamente Amor
Foi no abandono de dois seres
Que se querem e se buscam
Que surgiu você,
Semente invisível,
Querendo e lutando,
Teimando pela vida,
Aventurando-se inconsciente
À façanha do existir.
Foi devagarinho, sem pressa,
Que você, pequenina semente,
Tomou forma, ganhou vida,
Frágil como botão de flor
Que ainda não desabrochou,
Esperando o momento certo
De fazer conhecer ao mundo
O seu encanto.
Coisinha infinita,
Infinitamente bela,
Infinitamente amor,
Iluminando sem querer e saber
A penumbra de nossas vidas.
Foi assim que você, pequenino ser,
Foi se apoderando de minha vida
Sem pedir licença,
Foi sendo sem querer
Tudo pra mim,
Trazendo-me a inquietação de uma paz
Sem limites,
Mostrando-me a beleza de uma vida
Que você ainda não conhece...
Você, meu botão de flor
Que eu espero
Vitoriosa
Desabrochar no jardim de minha vida
E, de repente,
Fazer-me feliz.
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Criança
Karla Coelho
As flores do meu caminho
Nascem sem ninguém pedir...
Tem gente que faz questão de matar
Para não atrapalhar a passagem,
Tem gente que ignora...
Tem gente passando sempre
Mas ninguém pára,
Ninguém olha para as flores;
Olham para o caminho
Porque o caminho é perigoso,
Olham para o relógio
Que não pára, que as impele rapidamente
Para adiante, sempre
E vou me convencendo de que sou
Talvez uma das poucas pessoas
Que, em meio a tudo
Ainda observa as flores,
Aquelas flores no meio do mato,
Flores sem trato no caminho de tanta gente.
No meu caminho
Essa gente que passa
Sem tempo e desconfiada,
Essa gente passa por mim
E quase sempre não me vê...
E há tanto que eu queria ofertar,
Tantos sentimentos singelos,
Coloridos, pequenos e grandes,
Bons sentimentos
E verdadeiros,
Brotando ou em flor...
Há tanto em mim que eu queria compartilhar
Com quem passa pelo meu caminho,
Mas todo mundo parece ter medo,ter pressa;
Afinal,ninguém é mais criança
Para ousar, correr riscos,
Distrair-se dos seus objetivos
Sempre tão bem definidos
Para perder tempo com flores,
Afetos, sentimentos...
Talvez apenas eu seja
E por mais infantil que pareça,
Eu não queria deixar de ser.
Por isto,quem sabe,
Eu enxergue as flores do meu caminho,
Flores a esmo,singelas, no meio do mato,
Sem trato, no caminho de tanta gente.
Eu entendo sua sina.
Meu coração de criança
Resolveu me plantar entre elas...
As flores do meu caminho
Nascem sem ninguém pedir...
Tem gente que faz questão de matar
Para não atrapalhar a passagem,
Tem gente que ignora...
Tem gente passando sempre
Mas ninguém pára,
Ninguém olha para as flores;
Olham para o caminho
Porque o caminho é perigoso,
Olham para o relógio
Que não pára, que as impele rapidamente
Para adiante, sempre
E vou me convencendo de que sou
Talvez uma das poucas pessoas
Que, em meio a tudo
Ainda observa as flores,
Aquelas flores no meio do mato,
Flores sem trato no caminho de tanta gente.
No meu caminho
Essa gente que passa
Sem tempo e desconfiada,
Essa gente passa por mim
E quase sempre não me vê...
E há tanto que eu queria ofertar,
Tantos sentimentos singelos,
Coloridos, pequenos e grandes,
Bons sentimentos
E verdadeiros,
Brotando ou em flor...
Há tanto em mim que eu queria compartilhar
Com quem passa pelo meu caminho,
Mas todo mundo parece ter medo,ter pressa;
Afinal,ninguém é mais criança
Para ousar, correr riscos,
Distrair-se dos seus objetivos
Sempre tão bem definidos
Para perder tempo com flores,
Afetos, sentimentos...
Talvez apenas eu seja
E por mais infantil que pareça,
Eu não queria deixar de ser.
Por isto,quem sabe,
Eu enxergue as flores do meu caminho,
Flores a esmo,singelas, no meio do mato,
Sem trato, no caminho de tanta gente.
Eu entendo sua sina.
Meu coração de criança
Resolveu me plantar entre elas...
Entrega
Karla Coelho
Que sejam meus braços o descanso
Pra tua alma sempre tão inquieta,
E o meu olhar, feito uma porta aberta
A te convidar ao remanso do meu amor
Que o tempo depurou, que tanto esperou...
Que sejam as minhas mãos o amparo
Se acaso um dia o caminho te cansar,
E ao caminhar os meus pés não se cansem de andar ao teu lado
Onde a vida nos levar, seja onde for,
E que possa o amor nos acompanhar...
Que possa o meu coração reter
Tudo aquilo que tu tens a me ensinar
E em meu cantar, talvez possas aprender
Um pouco do amor que eu conheci
Ao me entregar,
Ao me descobrir inteira em ti...
Que sejam meus braços o descanso
Pra tua alma sempre tão inquieta,
E o meu olhar, feito uma porta aberta
A te convidar ao remanso do meu amor
Que o tempo depurou, que tanto esperou...
Que sejam as minhas mãos o amparo
Se acaso um dia o caminho te cansar,
E ao caminhar os meus pés não se cansem de andar ao teu lado
Onde a vida nos levar, seja onde for,
E que possa o amor nos acompanhar...
Que possa o meu coração reter
Tudo aquilo que tu tens a me ensinar
E em meu cantar, talvez possas aprender
Um pouco do amor que eu conheci
Ao me entregar,
Ao me descobrir inteira em ti...
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