Escrevi esse poema aos 17 anos, grávida de 6 meses do meu filho Jonathan, que acabou de completar 25 anos...
Infinitamente Amor
Foi no abandono de dois seres
Que se querem e se buscam
Que surgiu você,
Semente invisível,
Querendo e lutando,
Teimando pela vida,
Aventurando-se inconsciente
À façanha do existir.
Foi devagarinho, sem pressa,
Que você, pequenina semente,
Tomou forma, ganhou vida,
Frágil como botão de flor
Que ainda não desabrochou,
Esperando o momento certo
De fazer conhecer ao mundo
O seu encanto.
Coisinha infinita,
Infinitamente bela,
Infinitamente amor,
Iluminando sem querer e saber
A penumbra de nossas vidas.
Foi assim que você, pequenino ser,
Foi se apoderando de minha vida
Sem pedir licença,
Foi sendo sem querer
Tudo pra mim,
Trazendo-me a inquietação de uma paz
Sem limites,
Mostrando-me a beleza de uma vida
Que você ainda não conhece...
Você, meu botão de flor
Que eu espero
Vitoriosa
Desabrochar no jardim de minha vida
E, de repente,
Fazer-me feliz.

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