Querência
Karla Coelho
Há em mim uma querência, uma inquietante querência,
De uma paz que não sei se conheço
E a procuro no aconchego do abraço de quem eu amo
No fim das coisas, no fim do dia , no fim da esperança,
Pra conseguir ter esperança outra vez.
Pra conseguir descansar o coração
Do peso das lutas, que tantas vezes perdemos,
Porque nos perdemos daquilo que somos,
Quando a vida nos leva a leveza,
E pesados se tornam os ombros.
Há no ar uma querência que grita,
Uma aflita querência de encontrar abrigo
Em um mundo em convulsão,
Dentro e fora de nós...
Uma busca pela terra natal da alma da gente,
Esquecida no arquivo morto dos sonhos que desistimos de sonhar.
Querer descobrir o caminho de volta pra casa,
Para o melhor da nossa essência
Nos braços de quem se ama
Para o coração aquietar,
Para se ter descanso.
E aí então, finalmente, não querer mais nada,
Além do silêncio e do abraço que acolhe...
Do amor que nos escolheu para amar.
Karla Coelho
Há em mim uma querência, uma inquietante querência,
De uma paz que não sei se conheço
E a procuro no aconchego do abraço de quem eu amo
No fim das coisas, no fim do dia , no fim da esperança,
Pra conseguir ter esperança outra vez.
Pra conseguir descansar o coração
Do peso das lutas, que tantas vezes perdemos,
Porque nos perdemos daquilo que somos,
Quando a vida nos leva a leveza,
E pesados se tornam os ombros.
Há no ar uma querência que grita,
Uma aflita querência de encontrar abrigo
Em um mundo em convulsão,
Dentro e fora de nós...
Uma busca pela terra natal da alma da gente,
Esquecida no arquivo morto dos sonhos que desistimos de sonhar.
Querer descobrir o caminho de volta pra casa,
Para o melhor da nossa essência
Nos braços de quem se ama
Para o coração aquietar,
Para se ter descanso.
E aí então, finalmente, não querer mais nada,
Além do silêncio e do abraço que acolhe...
Do amor que nos escolheu para amar.

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